terça-feira, 24 de agosto de 2010

O circulo da vingança

OI pessoal quanto tempo ehm rsrsrs bom no sabado o casório tava bom ehm felicidades ao bima e a samari que DEUS esteja entre eles sempre.
Algumas pessoas já conhecem essa história mas vale aqui coloca-la para mais pessoas lerem certo espero que gostem...
see you

O CIRCULO DA VINGANÇA

1979

George se levanta tendo em mãos uma barra de ferro (a mesma com que desferiu o golpe em James) vai até a cisterna, onde James está seguro com apenas uma das mãos, seguro muito mais pela vontade de não cair do que a força existente em seus braços, força que acabou quando ele e George ainda lutavam contra os quatro rapazes.
Em som sarcástico e pensamento egoísta George esboça solidariedade para com James e diz:
- Vou ajudar você!
- Pelo amor de Deus me tire daqui, vamos acabar com isso! Disse James com voz de pranto e desespero.
_ Segure no ferro firme e com as duas mãos e não solte. Inocentemente sem imaginar o que havia no coração de seu “amigo” se apóia com todos os seus 78 quilos, olha para George como quem dissesse obrigado você me salvou!
Mas num lance muito rápido sem que James pudesse perceber, George solta a barra de ferro e deixa James cair na cisterna.

2 A cisterna
1946 a 1979

Era um antigo reservatório de combustível militar, desativado pelo governo da Inglaterra após a segunda guerra mundial, tornava-se ali um lugar de refugo, sujeira, mato e um cheiro horrível de combustível vindo de dentro desses reservatórios.
George tentou olhar para dentro da cisterna mas, a escuridão não permitia que enxergasse mais que um metro a dentro, deu uma risada e se afastou do fosso e em seguida deixou o local com apenas um pensamento: “agora chegarei ao meu sonhado cargo, nada mais pode me deter” (ninguém sobreviveria a uma queda de vinte e quatro metros de altura)
Dois soldados, um objetivo, chegar ao cargo de sargento líder do grupo especial antiterrorismo, agora não há mais concorrência ao competente “futuro sargento” sr. George Smith Coamo”.
Mas lá embaixo, Deus havia dado uma sobrevida a James, “por sorte” ele havia caído em uma cisterna em que os tubos de impermeabilização haviam sido retirados sobrando nada além de terra no fundo e nas laterais.
Muito machucado e dolorido James acorda minutos após a queda e tenta se encontrar, sua farda estava rasgada, sua arma havia caído em algum lugar durante a tentativa de homicídio de seu agora inimigo George ao seu lado apenas a barra de ferro que por sorte não lhe feriu. O lugar úmido e escuro com o diâmetro de um metrô e meio, não permitia a James uma escalada até o topo seu relógio marcava quatro horas e vinte minutos daquela madrugada o sol logo brilharia e com certeza chegaria o resgate imediatamente James se tranqüilizou e esboçou um sono até porque a dor que sentia era muito. Pensava em sua noiva, a bela Ammi Klustley filha única do general Reformado David Klustley.
Dizia consigo mesmo:
_Quando sair daqui, quero o cheiro do sangue do maldito George em minhas narinas, quero o seu sangue em minhas mãos, quero ver sua mãe chorando no velório, eu vou me vingar nem que custe minha vida, minha carreira, Mas ele não ficará impune! Naquele instante James perdeu o controle de sua mente, a vingança o possuía.
Já eram seis horas da manhã o dia começa a clarear na sempre nublada cidade de Liverpool

3 O motivo
1971 a 1979

Há muito George e James rivalizavam, mas eram colegas, amigos de verdade nunca foram!
No colégio, disputavam posição no ataque do time da escola. James sempre foi o titular e o artilheiro, alem de ser o capitão e o mais velho e experiente do time, distribuía os uniformes a mando do treinador e dava a camisa 16 ao rival, deixando-o sempre como reserva.
Quando James começou a namorar Ammi, George (tinha também um amor platônico pela mesma garota) se aproximou de James como “amigo” James confiou nessa “sincera amizade” que a principio pareceu verdadeira, mas que já era um inicio de plano demoníaco para acabar com James.
O tempo passou, e logo os dois jovens se alistaram à junta do serviço militar inglês, pois ambos queriam seguir carreira como militar. Tinham porte físico, eram determinados, disciplinados, inteligentes. Mas o que James tinha era o que George queria.
James era o filho mais novo de pais cristãos anglicanos, descendentes de irlandeses George era filho adotivo de pais ateus vindos da Polônia, James gostava dos Beathes George curtia Elvis Presley, James possuía um mini cupê ano 56, George ainda andava de bicicleta, e o principal; James tinha Ammi...
Aprovados os dois serviram na mesma base, na distante Greenvilehill cith a cerca de 400kl de Liverpool, James era chamado pelos colegas (e isso incluía George) de twister, por ser muito afoito nas coisas, queria resolver tudo rápido e do jeito dele, George sabia bem desse ponto fraco.
O sargento Mc’frodu estava há bastante tempo por escolher um soldado com perfil de liderança e coragem para o cargo de líder da força especial anti-terrorismo (EFATI), e o escolhido não seria surpresa, James!
Até que numa noite de sábado de sábado o plano finalmente foi colocado em pratica.
Estava James de plantão e George de folga.
_ James me ajuda! Exclamou em tom de desespero seu amigo George!!
_ O que aconteceu?
_ Uns caras que estavam no pub bebendo estão atrás de mim, querem me pegar
_ Onde eles foram?
_ Não! Não vou falar eu te conheço, você vai querer ir atrás deles.
_ Eu só quero saber onde eles foram!
_ Eles foram ao sentido do posto abandonado, mas você não vai! Indagou George.
James virou de costas sem dizer uma palavra e saiu apressadamente, e George foi com ele.
Como um passaro no fisgo, assim foi James para a sua armadilha de morte, George chorava muito, cada lágrima era um motivo a mais para James encontrar as pessoas que tentaram agredir seu amigo.
_Olham eles ali James, atrás daquelas colunas.
De fato encontravam-se ali um grupo com cerca de quatro pessoas, que ao avistarem James e George, imediatamente partiram em sua direção, pareciam decididos a baterem em George
Mas James interferiu e disse:
_ O que vocês querem com ele?
_ Não é de sua conta! Respondeu um dos rapazes, que continuou na direção de George.
Por conta disso James partiu com afoito contra um dos rapazes que respondeu com socos e pontapés,
Seu rosto já desfigurado, pois os rapazes batiam muito, enquanto isso George apenas assistia com muita tranqüilidade.
Já cansado sem condições físicas de suportar tamanha surra. Os rapazes perguntam a George:
_ Segue o plano? Ele apenas balança a cabeça de modo afirmativo, seguindo o plano à risca, os rapazes dão continuidade ao plano e levam James as cisternas abandonadas do antigo posto de abastecimento militar, abriram a tampa do fosso e jogaram o garoto promissor, tudo assistido por seu a partir de agora inimigo íntimo George Smith, que calmamente se senta ao lado de um pilar e ascende um cigarro Malboro antes de pagar a quantia de 200 libras inglesas aos quatro rapazes.
_ Está feito o serviço George, onde está o dinheiro combinado?
_ Aqui.
_ Podem ir embora não quero testemunhas. Disse em tom irônico e com um sorriso trancado pelos dentes. Todos riram como se tivessem jogado naquela cisterna apenas uma ponta de cigarro e não um soldado do exercito da rainha Elisabete II.
Em mais um momento de sorte James segurou em algo que parecia uma mangueira de borracha e com as mãos conseguiu se apoiar nas bordas da tampa e gritou por socorro. George ouviu, mas primeiro tinha que terminar o cigarro, afinal James ainda estava vivo e isso não lhe era interessante.


4 De volta à cisterna
1979 a 1983

James sabia que não adiantava gritar, ninguém ouviria, nem os companheiros sentiriam falta dele, pois, aquele fim de semana todos estavam de folga apenas George estaria de plantão.
O relógio marcava 7:35 da manhã de domingo, muito abatido e meio ainda sem entender o que realmente havia acontecido James se levantou com dificuldade e mesmo com o pescoço doendo, olhou para cima afim de enxergar a claridade, mas o ponto de luz estava distante o oxigênio tinha cheiro de combustível
James pensou em tentar uma escalada, mas com muita dor e com percepção de um soldado de guerra, que aspirava cargo de líder da EFATI sabia que era impossível escalar naquele momento. Com dificuldade e pouca luz começou a palpar o terreno em volta para ver se tinha algo para lhe ajudar, nada, penas apenas a barra de ferro que George de propósito soltara com ele. A terra úmida e o mal cheiro só não era maior que a sede de James a sede de vingança. Aquele momento a cisterna tornava-se uma sela que prendia um tigre faminto por justiça e vingança, e também motivadora de sua vontade de viver, viver para matar George e quem mais estivesse com ele nesse plano.
E como não poderia deixar de ser começou a chover, James tinha fome, sede, dor, ódio, só não tinha um plano para sair dali. Pensou em sua amada Ammi, no sargento Mc’Frodu, seu futuro sogro o general David Klustley, seus pais que a esta altura já estavam sentindo falta do filho mais novo e começavam a busca por notícias, seus amigos do colégio, seu treinador, e em George o “futuro cadáver”.
James com sua farda fez uma espécie de cantil e tomou água, se sentou novamente e dormiu. Quem é capaz de dormir em uma situação adversa? Um soldado preparado é, e James era um soldado preparado para encarar várias situações em sua vida. Várias? Nem todas, James não sabia perder, não sabia ser enganado, não sabia ser traído e não sabia perdoar. Mas sabia que sairia daquela cisterna vivo e se vingaria de George.
Quando ele despertou do sono já não se via nada, o domingo havia passado nada ocorreu. Ainda machucado por dentro e por fora James sabia que para sobreviver tinha que descansar e tomar água.
Os dias se passaram, James olhava para seu relógio como todo bom inglês possui, e viu que já era quarta-feira; o desespero tomou conta do jovem, que começou a gritar para alguém que pudesse estar ali perto. Foram horas de grito de choro de desespero de desesperança e vingança era o que movia aquele soldado.
Foi quando teve uma idéia, alargar o fundo da cisterna e fazer uma caverna para se livrar da chuva.
Com a barra de ferro iniciou sua arquitetura e com a terra retirada ele cobriria as fezes e a urina.
Durante um respiro James colocou a mão no seu “quarto” afim de sentir a que profundidade estava e tocou em alguma coisa, que não era terra era de ferro imaginou, cavou em volta até que finalmente pode perceber que se tratava de um tudo com diâmetro suficiente para entrar nele e se esconder da chuva que era quase diária., O tubo estava em posição vertical o que aumentou o trabalho e o tempo de James. Tempo? James não tinha preocupação com tempo, o tempo não era inimigo do soldado, o inimigo do soldado James atendia por outro nome, George Smith Coamo.
Finalmente ele conseguiu retirar o tubo e posicioná-lo na condição que lhe era devida. O tubo ficava cerca de 1 metro e meio de distância do fundo da cisterna, James então recomeçou o trabalho de alargar o fundo, aproveitou e fez um buraco para ter água sempre, durante es escavações encontrou muitas pedras e as colocou como piso que dias depois já tinha quase 3 metros o diâmetro.
Os insetos eram seu cardápio diário, quando não era barata ou mosquito, era mosquito ou barata era a única forma de sobreviver.
Muitos meses se passaram, aquele apertado espaço tinha se tornado um verdadeiro lar para James que alargando e aterrando começava a ver a luz do dia mais de perto, as vezes com febre, com fome, as vezes desanimado, as vezes a todo vapor, mas ainda com aquele ímpeto de se vingar de George. Magro, barbudo, sujo, pensava ainda em Ammi sua amada, como ela estaria? Será que ainda quer se casar comigo? Pensava. Seus pais já imaginavam que estivesse morto. Ninguém do exército foi procurá-lo ali. Nem mesmo seu futuro sogro o general David, quem será que foi o escolhido como líder da EFATI? O tempo já não lhe fazia diferença, só de ainda estar vivo era motivo de glória para ele. Seu relógio foi enterrado junto com aquela sede de vingança por George que já não mais fazia diferença entre matá-lo ou deixá-lo vivo, Deus era a justiça de James, Deus o havia dado a chance de viver a James e ele não queria decepcionar a Deus.
Mas ainda tinha cerca de 10 metros até a borda da cisterna, ou seja, tinha muita terra a cavar.
Foi quando encontrou uma agenda dentro de um saco plástico. A capa era da cor marrom de couro e havia os dizeres pertence a Ester Hamide Jerusalém 1894. A agenda estava toda escrita em aramaico, em inglês apenas o nome, a data e os dizeres: “PERDOAR É CHEGAR AO MAIS ALTO NIVEL DA SEMELHANÇA DE DEUS”, James chorou muito por muitos minutos olhou...
Por tudo em volta, tudo o que fizera, movido pela vontade de vingança, 14 metros aterrados a mão por um sentimento baixo burro e egoísta, mas os 10 metros que faltavam seria movido não mais pelo desejo de vingança, mas, pelo desejo de amar as pessoas, o desejo de viver. Sua Ammi, seus pais, seus amigos, sua profissão, e George um homem que se mostrou pequeno e de péssimo caráter, digno de misericórdia e não de vingança. James guardou a agenda no que sobrou se sua farda, colocou em seu tubo ou melhor, “seu quarto” e continuou o trabalho, pois ainda faltava muito até a borda.
Sabia que jamais seria recompensado por todo aquele esforço, mas a recompensa era sua liberdade.
Muito magro fraco e doente, aqueles últimos metros pareciam infinitos, tudo se tornara mais difícil, a terra mais próxima da borda era mais dura havia um contrapeso forçando-a para baixo, a tampa da cisterna, que George fechou era agora o maior desafio para James que não sabia o que fazer para livrar o peso e continuar cavando, seria suicídio certo, evidentemente a terra cederia e o mataria James nem imaginava há quanto tempo estava naquela cisterna, mas sabia que já estava mais de anos ali. Foi quando ouviu barulho como se fossem máquinas se aproximando e num momento de renovo de forças deu um berro exclamando por socorro

5 Para fora da cisterna
1983

_ Me ajudem, por favor, socorro! Esperou alguns minutos e não teve resposta, foi quando resolveu jogar sua barra de ferro contra a tampa da cisterna a fim de produzir barulho, e assim fez por várias vezes, até que um operário por nome de Charles Wantonoss ouviu e foi verificar.com muita dificuldade retirou a tampa e encontrou a James:
_ Meu Deus o que é isso? Exclamou Charles assustado com o que acabara de ver,
_ Me tire daqui amigo?
Imediatamente Charles e os outros operários improvisaram uma corda e retiraram a James, que chorando deu um alto grito:
_ Obrigado meu Deus!
_ Você é o soldado James Colin? O homem mais procurado do país nos últimos 4 anos!
Com um sorriso amarelado respondeu:
_ Se sou procurado não sei, a única coisa que sei é que sou um homem livre! Livre de todas as coisas, mas que ano estamos?
_ 1983 James! Os bombeiros chegaram os repórteres também você agora é celebridade James!
_ Não Charles, você merece todos os comprimentos eu gostaria de lhe dar algo mas acho que tenho apenas amor, gostaria que aceitasse minha amizade!
Todos os repórteres da Inglaterra e do mundo estavam querendo falar com o soldado que saíra vivo de um poço depois de 4 anos, e James queria saber de sua família seus amigos e de Ammi a quem não esqueceu um só dia enquanto esteve lá em baixo.
Foi quando chegaram seus pais seus irmãos. Muita emoção foi registrada naquele momento.
Logo chegaram seus amigos o treinador do time, o sargento Mc’ Frodu. Mas James tinha uma pergunta a fazer, e todos ao mesmo tempo queriam falar, abraçar chorar, com ele.
_ Eu preciso fazer uma pergunta... Disse James onde está a Ammi?
Foi quando sua mãe disse:
_ Filho Ammi está bem. Ela se casou com George e tem dois filhos
_ E George como está?
_ George te procurou por muito tempo junto com seu batalhão, mas nunca lhe encontraram, ele é sargento reformado da EFATI.
_ Reformado? Questionou.
_ Sim durante uma missão na Guatemala, ele pisou em uma mina, e perdeu as duas pernas coitado como sofre! Hoje ele está louco, vive dizendo que sonha com você todas as noites dizendo que vai se vingar, e diz que Ammi sempre soube do plano de matar você. Ammi sofre muito com George filho, tem 3 meses que o general David morreu foi muito triste filho, ele chegou oferecer recompensa a quem o encontrasse nem que fosse morto. Ele o amava James! Disse sua mãe.
_ Mas filho, o que aconteceu naquele sábado? Porque você abandonou seu posto?
_ O que George disse na época?
_ George? Ora filho ele estava de folga e viajou com quatro amigos até Londres, para assistir John Lennon e Yoko Ono.
- Mãe, George antes de viajar para Londres passou no quartel e me disse que estava sendo perseguido por 4 rapazes e me trouxe até este lugar, onde depois de me agredir me jogou dentro deste buraco. Mas mãe, não guardo mágoa nem ódio, aprendi a dar valor a vida e a liberdade, agora quero ir para casa!
_ Sargento o sr. Poderia falar conosco? Perguntou uma repórter da BBC.
_ Olha moça posso, mas não sou sargento.
_ É sim! Disse o sargento Mc’ Frodu
_ James você foi promovido a sargento líder da EFATI na sexta-feira 14 de maio de 1979!
_ Quando eu começo os trabalhos sargento Frodu?
_ Amanhã sargento. Mas primeiro faça a barba e tome um bom banho!


“A vingança tem seu circulo na vida dos homens bons, o ódio torna misericórdia e a raiva o perdão”.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Perhaps Love John Denver

Hello my dears tudo bem?

Já lí diversas frases, textos, poemas, estórias, historias, contos falando de amor, musicas, filmes, então...
Mas andava meio que totalmente sem inspiração para escrever, até que pegueio violão e me lembrei de uma musica do John Denver com o Plácido Domingo e resolvi escrever.
Sinceramente poucas vezes em minha vida vi uma definição sobre amor tão complexa e tão simples (contraditório neh?) o gostoso dessa musica além da melodia é a forma como ele tratou a poesia, espero que gostem! Sinceramente eu sou apaixonado por essa musica. a tradução está embaixo e o link também
um bilhão de beijos e abraços e boa semana

http://www.youtube.com/watch?v=3YnfCH7LNcM

Perhaps Love

Perhaps love is like a resting place, a shelter from the storm
It exists to give you comfort, it is there to keep you warm
And in those times of trouble when you are most alone
The memory of love will bring you home

Perhaps love is like a window, perhaps an open door
It invites you to come closer, it wants to show you more
And even if you lose yourself and don't know what to do
The memory of love will see you through

Oh love to some is like a cloud, to some as strong as steel
For some a way of living, for some a way to feel
And some say love is holding on and some say letting go
And some say love is everything, and some say they don't know

Perhaps love is like the ocean, full of conflict, full of pain
Like a fire when it's cold outside, thunder when it rains
If I should live forever, and all my dreams come true
My memories of love will be of you

Some say love is holding on and some say letting go
And some say love is everything and some say they don't know

Perhaps love is like the ocean, full of conflict, full of pain
Like a fire when it's cold outside, thunder when it rains
If i should live forever, and all my dreams come true
My memories of love will be of you

Talvez o Amor

Talvez o amor seja como um local de descanso,um abrigo da tempestade
Ele existe para te oferecer conforto, Ele está lá para te manter aquecido
E naqueles tempos de dificuldade quando você está sozinho,
A lembrança do amor vai te trazer para casa

Talvez o amor seja como uma janela,Talvez uma porta aberta,
Ele te convida para chegar mais perto, Ele quer te mostrar mais
E mesmo se você perder a si mesmo e não souber o que fazer,
A lembrança do amor vai te acompanhar

O amor para alguns é como uma nuvem, Para alguns tão forte como o aço
Para alguns um modo de vida, para alguns um modo de sentir.
E alguns dizem que o amor está persistindo E alguns dizem que está desistindo
E alguns dizem que o amor é tudo E alguns dizem que não sabem...

Talvez o amor seja como o oceano, Repleto de conflito, repleto de dor
Como uma chama quando está frio lá fora, Um trovão quando chove.
Se eu viver eternamente E todos os meus sonhos tornarem-se realidade,
Minhas lembranças do amor serão sobre você...

E alguns dizem que o amor está persistindo E alguns dizem que está desistindo
E alguns dizem que o amor é tudo E alguns dizem que não sabem

Talvez o amor seja como o oceano, Repleto de conflito, repleto de dor
Como uma chama quando está frio lá fora, Um trovão quando chove.
Se eu viver eternamente E todos os meus sonhos tornarem-se realidade,
Minhas lembranças do amor serão sobre você...

terça-feira, 10 de agosto de 2010

O CANTO DO QUARTO

OI Tiurma como estão biem???

Esta é uma história de renascimento interior espero que gostem! mas só vou contar os detalhes pra quem postar comentário

beijos

O canto do quarto


O relógio já marcava 16:00hs, quando Angélica não se conteve e perguntou;
_Ele ainda está lá? Sua mãe Giovana mesmo com semblante triste e abatido com os olhos inchados por ter chorado naquela manhã inteira, balançou a cabeça de forma afirmativa, pois o silêncio predominava a aquele lugar.
Numa atitude já premeditada, Angélica disse:
_ Vou falar com ele! Mesmo receosa, pois não tinha idéia de que forma seria recebida. Mas com seu coração cheio de coragem.
Uma coragem que a dominava, baseada em sua esperança de que aquela situação se resolvesse.
Já era insuportável ver aquele “minino” vivendo ou tentando viver uma vida que não lhe servia.
Esquecido do mundo, pois o mundo lhe esqueceu também. Henrique criou um “mundo” só dele. Um mundo de constantes guerras interpessoais, passivo de senso de raciocínio, e ou ideologia política.
Aquele não era o rapaz ativo que todos admiravam, que muitos gostavam, mas que poucos amavam e disso ele sabia e não fazia questão de ter amigos, pois ele já tinha um “mundo”.
Portanto, no “mundo” dele só havia espaço para ele mesmo, e quem tentasse entender esse novo “mundo” seria também parte integrante do “canto do quarto” Quem o entenderia?
_ Henrique?
_ Você ta aí “minino” (porque minimizá-lo?) Perguntou sua irmã Angélica após bater na porta do quarto.
Permaneceu o silêncio por alguns segundos. Como não obteve resposta, resolveu arriscar de novo aquelas notas musicais das batidas na porta.
_ Eu quero falar com você! Disse a encorajada Angélica ao abrir a porta devagar. . . Com um tom de voz meio trêmulo
_Eu posso entrar? Ainda em silêncio, Henrique, rapidamente e voltou à sua posição fitou os olhos em sua irmã, mas nada respondeu, como a muito nada respondia, parecia que não havia ninguém ali.
Mas não havia mesmo.
Henrique estava no “mundo” dele mesmo que nunca chegou lá.
Mas como evitar? Angélica já havia entrado.
Agora foi a vez de Angélica procurar os olho de Henrique, mas, não os viu, pois estava sentado no chão do canto do quarto do seu “mundo”, de cabeça baixa com um livro entre as pernas e com os joelhos meio que dobrados a fim de sustentar um livro que lia.
Ao fechar a porta, observou que tudo estava em perfeita simetria disso Henrique sempre gostou, de tudo no lugar, e no “mundo” dele não poderia ser diferente.
A janela estava aberta, com um lado transpassado pelo vidro, tudo muito limpo também, e com cheiro de limpeza, pois dona Giovana sempre muito cuidadosa com o quarto e preocupada com o novo “mundo”.
_ Henrique sabe o que as pessoas falam de você? Seus amigos seus colegas, as pessoas que conhecem você? Disse a virtuosa Angélica.
_ Que você é um fraco, um louco, um demente que não consegue sair desse “mundinho” que você criou desde que perdeu o seu grande desejo!
Mas no “mundo” de Henrique, havia um deserto muito distante que para se sair do nosso mundo e chegar ao “mundo” de Henrique...Era um infinito com um fim tão próximo. Já estava declarado.
Parecia que Henrique não havia entendido. No “mundo” de Henrique a língua falada era apenas aquela q o próprio Henrique falava, silêncio.
Desse “mundo” nós os normais só conhecíamos a localização não o interior.
Assim como no nosso mundo existe o núcleo, no “mundo” de Henrique o núcleo era a alma que desejava explodir, entrar em erupção para ver se todo aquele rancor, raiva, decepção, ódio, dúvida, coração, aquela tristeza que afetavam a todos em sua casa.
O desamor pela própria vida, a angustia por viver e estar sem o seu único desejo. Saísse de uma vez e que Henrique voltasse para o seu lugar no nosso mundo.
Mas o que Henrique externava era o de permanecer em seu “mundo” diferente de sua alma e seus parentes que o queriam aqui.
Ah! Que mundo é esse que nem “mundo” a gente pode ser?
Mas Angélica disse um algo que conseguiu atravessar aquele infinito deserto enfim.
_ E você sabe o que nós a mãe o pai e eu pensamos sobre tudo isso?
Que nós entendemos o seu “mundo”, mas saiba que você faz muita falta ao nosso mundo.
_ Você perdeu o seu grande desejo, mas nós não perdemos o desejo de ter você de volta!
_ Ainda que seu grande desejo não te ame e não te queira, saiba que o nosso mundo te quer, porque você é muito importante para nós e te amamos e te desejamos.
As lágrimas começaram a rolar sobre seu rosto com a barba ainda por fazer, aqueles meses de solidão, de pensamentos incertos e de ódio controlado, passaram com que se instantaneamente.
Aquele novo “mundo” que tinha surgido há alguns meses atrás não resistiu à explosão do big-bem de compaixão e de um desejo pelo bem-querer.
Os amigos estavam errados os colegas também, talvez porque jamais puderam entrar além do canto do quarto, ali onde só os loucos ficam e o “mundo” é diferente.
Dona Giovana seu filho voltou ao mundo e com uma experiência de um “mundo” novo! Angélica seu irmão também fez a barba e seus olhos agora vêem o que o mundo lhe é.
O desejo do Henrique agora é mostrar ao mundo que o Amor constrói mesmo que para isso temos que destruir o nosso “mundo” em não mais que um final de conto!